Sam sentiu uma sensação incomum de desconforto ao entrar no ônibus escolar naquela manhã. Algo parecia estranho. Um odor forte e acre invadiu suas narinas, fazendo-o torcer o nariz com repulsa.
O cheiro era fraco no início, mas ficava mais forte a cada passo que ele dava em direção ao seu assento favorito no fundo do ônibus. Sam Miller, um garoto comum de doze anos, tinha um faro para problemas – literalmente.
Seu melhor amigo John costumava brincar dizendo que o faro de Sam era como o de um cão de caça, sempre farejando travessuras ou perigos. Sam era um garoto reservado que não se abria facilmente.
Muitas vezes, ele achava difícil fazer amizades, mas com John era diferente. John e Sam eram melhores amigos de infância, tendo estudado na mesma escola. Suas mães haviam crescido na mesma cidade.
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Com John, Sam se sentia em casa, capaz de compartilhar qualquer coisa. Eles adoravam a companhia um do outro. Mas John havia se mudado para outra cidade quando seus pais se separaram. Sam sentia muita falta de John e nunca encontrou o mesmo conforto ao se abrir com outra pessoa.
Ele sempre se sentia solitário na escola. Em casa, Sam se sentia melhor, sempre lendo livros de histórias emocionantes ou jogando golfe com seu pai nos fins de semana. Em uma manhã de outono, a curiosidade de Sam o levou a uma situação muito mais séria do que ele jamais havia imaginado. A manhã começou como qualquer outra.
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A mãe de Sam, Emily, subiu as escadas, pedindo que ele se preparasse para a escola. Sam se vestiu às pressas, pegou sua mochila e desceu correndo as escadas. Ele engoliu o café da manhã, deu um beijo de despedida na mãe e saiu correndo pela porta para pegar o ônibus escolar.
Ao se aproximar do ponto de ônibus, Sam notou que o ônibus estava parado no meio-fio. O familiar veículo amarelo estava expelindo grossas nuvens de escapamento, o que não era incomum, mas hoje havia um cheiro diferente no ar.
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A princípio, era fraco, mas quando ele se aproximou, tornou-se mais pronunciado – um odor forte e acre que fez seu nariz tremer. Quando o ônibus se afastou do meio-fio, a inquietação de Sam se intensificou.
O cheiro era diferente da mistura habitual de fumaça de escapamento e odores persistentes de lanches esquecidos. Era outra coisa, algo que fazia sua pele se arrepiar.
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Sam fez uma pausa na base dos degraus do ônibus, farejando o ar. Ele sentiu que já havia sentido um cheiro parecido com esse antes. Ignorando o cheiro estranho por um momento, Sam embarcou no ônibus e sentou-se em seu assento favorito, bem próximo à janela.
À medida que o ônibus se afastava, Sam não conseguia se livrar da sensação desconfortável de que algo estava errado. O cheiro parecia estar ficando mais forte, e não era a típica fumaça de escapamento ou o cheiro persistente de sanduíches velhos esquecidos nas mochilas.
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Era outra coisa, algo que fazia Sam se sentir desconfortável. Sam começou a se sentir ansioso e olhou ao redor para ver se outras crianças sentiam o mesmo.
Mas ele não conseguia reunir coragem para se aproximar de ninguém. Sam sofria bullying com frequência na escola, o que o deixava muito assustado. Ele olhou em volta para as outras crianças, absortas em suas conversas ou grudadas em seus celulares.
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Ninguém parecia notar o cheiro. Ele pensou em dizer algo, mas hesitou, pois sabia que não era o garoto mais popular da escola. Ele era frequentemente alvo de valentões e não queria chamar atenção indesejada.
Tentando ignorar o cheiro, Sam olhou pela janela, mas sua mente sempre voltava ao odor estranho. Ele sentiu uma sensação crescente de pavor, como se algo terrível estivesse prestes a acontecer.
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Ele respirou fundo e voltou sua atenção para o Sr. Smith, o motorista do ônibus. O Sr. Smith vinha levando Sam para a escola nos últimos três anos. Ele era um homem amigável, mais velho, com uma barba grisalha e muitas vezes parecia mal-humorado e estranho.
Ele morava sozinho e sempre dava uma bronca em Sam quando ele se sentia inseguro ou pouco confiante. O Sr. Smith tinha um sorriso contagiante e fazia as crianças rirem com suas piadas ruins. No entanto, hoje Sam percebeu que havia algo de estranho com ele.
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O Sr. Smith estava dirigindo mais rápido do que o normal. Hoje, não havia sorriso no rosto do Sr. Smith. Sua expressão era tensa e seus olhos estavam olhando nervosamente para o espelho retrovisor.
Ele parecia rígido e suas mãos estavam tremendo, e a curiosidade de Sam se intensificou ao observá-lo. De repente, Sam ouviu alguém chorando. Ele olhou ao redor para ver de onde o som estava vindo.
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Foi quando percebeu que era Mike, seu colega de classe, chorando no canto com a cabeça baixa. Mas o que havia acontecido com Mike? Por que ele estava chorando tão alto?
Será que ele encontrou a fonte do cheiro? Era algo perigoso? Será que a intuição de Sam estava correta o tempo todo? Confuso, Sam ficou sentado ali. Ele se sentiu muito assustado para se aproximar de Mike.
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Ele então olhou para o Sr. Smith novamente, tentando descobrir o que havia de errado com ele. O cheiro estava se tornando insuportável, era um odor pungente que parecia se infiltrar em todos os cantos do ônibus.
O estômago de Sam se revirou com uma mistura de medo e náusea. Ele decidiu descobrir o motivo. “Vou ver se consigo descobrir de onde vem esse cheiro”, sussurrou para si mesmo.
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Ele se levantou, fingindo se espreguiçar, e lentamente seguiu pelo corredor, farejando o ar. Mas antes, Sam pensou em dar uma olhada em Mike.
As outras crianças estavam absortas demais em suas conversas e telefones para perceber Mike chorando. Quando ele se aproximou da frente do ônibus, o cheiro ficou ainda mais forte, quase insuportável.
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O coração de Sam ficou acelerado. Ele se agachou, olhando por baixo dos assentos e pelos cantos. Ele começou a se mover lentamente em direção à frente. O cheiro ficava cada vez mais forte.
“Acho que conheço esse cheiro, mas não consigo me lembrar de onde?”, sussurrou Sam para si mesmo. Por que esse cheiro é tão familiar? Sam não conseguia entender o que estava acontecendo ao seu redor.
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Ele precisava descobrir o que estava acontecendo. Sam se sentia ansioso e perturbado, mas sua curiosidade o levou a descobrir o que estava acontecendo. “Por que Mike estava chorando? Por que o Sr. Smith está tão estranho hoje? Que cheiro estranho é esse?” Sam pensou consigo mesmo.
Milhares de perguntas tomaram conta da mente de Sam, e ele queria descobrir as respostas para todas elas. Finalmente, ele reuniu coragem para caminhar mais adiante.
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Ele tinha que resolver esse mistério. Quando deu mais um passo, seu coração começou a acelerar. Ele viu que os olhos do Sr. Smith estavam cheios de medo. Ele parecia assustado e inquieto. Mas o que parecia mais incomum era a velocidade do ônibus.
O Sr. Smith nunca acelerava. Ele costumava dirigir devagar e garantir que a viagem fosse sempre tranquila. No entanto, hoje, o ônibus parecia uma montanha-russa. Por que o Sr. Smith está dirigindo tão rápido, Sam se perguntou.
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Ele se sentiu totalmente confuso, mas continuou a dar um salto de fé para descobrir o que estava acontecendo. Ele deu dois passos à frente, mas de repente ouviu alguém respirando pesadamente e parou.
Ele olhou para os lados, mas não viu ninguém. De onde está vindo esse cheiro, pensou consigo mesmo? Foi então que ele viu Mike escondido embaixo do assento do ônibus.
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Assustado, Sam deu um passo à frente e se abaixou. O que ele viu em seguida o deixou abalado. Com a cabeça apoiada nos joelhos, ele podia ouvir Mike respirando pesadamente.
Sam hesitou no início, mas depois colocou lentamente a mão no ombro de Mike e disse: “Ei, Mike? Está tudo bem?” Um Mike perturbado levantou a cabeça lentamente, com os olhos cheios de lágrimas, parecia assustado e se esforçava para falar.
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De repente, as lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto e ele estava se debatendo de medo. “É o motorista, Sam”, gaguejou Mike, com a voz quase inaudível. “Há algo errado com o Sr. Smith.”
Sam não conseguia entender o que Mike queria dizer, mas queria ajudá-lo. Ele não conseguia suportar a visão de Mike chorando em vão. Ele lentamente aproximou sua mão e a ofereceu a Mike.
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“Venha cá. Estou aqui para você, Mike. Não se preocupe, eu o ajudarei.” Mike ficou muito assustado. Com as mãos trêmulas, ele estendeu a mão para Sam, que o ajudou a sair e sentar-se no banco. “Espere um minuto, eu já volto”, disse Sam enquanto corria para seu assento e pegava sua garrafa de água. Enquanto entregava a garrafa a Mike, Sam olhou novamente para o Sr. Smith.
Suas mãos tremiam no volante e ele estava dirigindo mais rápido do que o normal, excedendo em muito o limite de velocidade. A ansiedade de Sam aumentou.
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O Sr. Smith era sempre cauteloso, nunca dirigia em alta velocidade ou corria riscos. “Algo está errado”. Sam sussurrou para Mike. “Precisamos fazer alguma coisa.”
Mike olhou em volta, nervoso. “Mas o que podemos fazer? Ele é o motorista.” Sam respirou fundo e, tentando acalmar os nervos, disse: “Deixe-me tentar algo”
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Os olhos de Mike se arregalaram de medo e confusão, mas ele assentiu. “Está bem. Eu o substituo.” Ele começou a se aproximar do Sr. Smith, que de repente se virou e fixou os olhos em Sam, seu olhar selvagem.
Assustado, Sam caiu para trás! “Vou ligar para o 911. É a única coisa em que consigo pensar.” Com as mãos trêmulas, Sam pegou seu telefone e discou 911. Ele deu uma última olhada no Sr. Smith, cujo rosto agora estava marcado pelo pânico.
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“911, qual é a sua emergência?”, disse a voz calma do outro lado da linha. A voz de Sam começou a tremer enquanto ele se esforçava para falar. “911, qual é a sua emergência?” – repetiu a mulher do outro lado da linha.
Sam tentou manter a voz firme enquanto explicava a situação. “Eu preciso de sua ajuda, estamos presos, Alô, você pode me ouvir?”, disse Sam.
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“Sim, criança, estou aqui para ajudá-la. Você pode me contar mais?”, veio uma voz diferente do outro lado da linha. “Há um cheiro estranho no ônibus e o motorista parece meio assustador. Não sei como explicar”, disse Sam. “Um cheiro estranho?
Ouça, garoto, você sabe que pode ir parar na prisão se continuar com essas pegadinhas?”, disse a mulher do outro lado da linha ao interromper a ligação.
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Uma pegadinha?! Sam pensou consigo mesmo, ela acha que estou pregando uma peça nela? Sam sabia que estava fazendo a coisa certa, mesmo que não conseguisse entender completamente o que estava acontecendo. Ele discou o número novamente.
“911, qual é a sua emergência?”, disse a mulher na ligação. Dessa vez, Sam agiu com mais confiança e disse: “Por favor, ouça-me, não se trata de uma ligação de brincadeira, estamos com problemas. Acho que há algo muito errado”
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A voz do despachante se suavizou, tornando-se mais tranquilizadora. “Certo, fique calmo. Pode me dizer sua localização?” Sam olhou pela janela e percebeu que não era a rota habitual do Sr. Smith. As estradas estavam vazias e desertas e quase não havia casas ao redor.
O medo de Sam continuava a se intensificar. Ele não tinha a menor ideia de para onde o Sr. Smith estava indo. Ele então disse: “Não sei onde estamos. Não é a rota que o motorista do ônibus costuma fazer”
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A mulher do outro lado suspirou e disse: “Não se preocupe! Você consegue ver algum sinal familiar ao seu redor?” Sam olhou em volta e finalmente viu um posto de gasolina. “Eu, eu consigo ver um posto de gasolina. Há uma placa que diz Bowerman & Co.”
A central lhe garantiu que a ajuda estava a caminho. Enquanto isso, ela instruiu Sam a ajudar o motorista a parar o veículo. “Ouça-me, preciso que você ajude o motorista do ônibus a estacionar o veículo. Você pode fazer isso para mim?”
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“Humm, eu?”, disse Sam, pois não conseguia acreditar no que ela acabara de lhe pedir para fazer. “Sim, você! Não se preocupe, eu o orientarei, basta fazer o que eu disser”, disse a mulher do outro lado.
Sam concordou quando a mulher o instruiu a ir em direção ao motorista do ônibus, guiar o volante em direção à borda e acionar o freio de mão com força total. Ele se sentiu como se estivesse em um filme.
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Agora, o ônibus escolar inteiro estava olhando para ele. O caos tomou conta do ônibus quando as outras crianças começaram a observar o que estava acontecendo. Todos começaram a falar sobre como o Sr. Smith estava parecendo assustador.
Minutos pareciam horas enquanto o ônibus acelerava pelas ruas. O coração de Sam acelerava a cada solavanco e curva. Ele ficou de olho no Sr. Smith, cuja direção irregular só parecia piorar.
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Os nós dos dedos do homem mais velho estavam brancos enquanto ele segurava o volante, e seus olhos se moviam nervosamente entre a estrada e o espelho retrovisor.
Sam seguiu as instruções que lhe foram dadas. Ele se aproximou lentamente do Sr. Smith e o ajudou a dirigir o ônibus em direção à beira da estrada, depois puxou o freio de mão com força total para parar o veículo.
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De repente, todos sentiram um grande solavanco quando o ônibus parou de repente. Agora ele podia ouvir os gritos das crianças, que começavam a observar lentamente o que estava acontecendo. Ao desligar o telefone, Sam sentiu uma estranha mistura de alívio e apreensão.
Ele havia feito o que podia, mas agora eles tinham que esperar. Ele e Mike voltaram para seus assentos, tentando agir normalmente, mas a tensão no ar era palpável.
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Finalmente, o som das sirenes encheu o ar. Sam sentiu uma onda de alívio tomar conta dele. A polícia estava chegando. Os policiais se aproximaram com cautela, um deles falando por meio de um megafone. “Sr. Smith, por favor, saia do veículo. “O Sr. Smith hesitou, com os olhos correndo nervosamente ao redor.
Então, para a surpresa de todos, ele abriu a porta e saiu correndo. Os policiais o perseguiram, enquanto outro policial entrou no ônibus para verificar as crianças. “Estão todos bem?”, perguntou o policial, seus olhos examinando os rostos preocupados.
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Sam se levantou, com a voz trêmula, mas determinada. “Há um cheiro estranho no ônibus. Foi por isso que liguei para o 911.” O policial assentiu com a cabeça, sua expressão séria. “Vamos chegar ao fundo da questão. Todos, por favor, mantenham a calma.”
Enquanto os policiais vasculhavam o ônibus, a mente de Sam se agitava. Qual era a origem do cheiro? Por que o Sr. Smith havia agido de forma tão estranha? Ele observou enquanto os policiais verificavam metodicamente cada centímetro do veículo.
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A atmosfera dentro do ônibus estava repleta de medo e curiosidade. As crianças cochichavam entre si, olhando nervosamente para Sam, que havia tomado a iniciativa ousada de pedir ajuda.
Sam tentou confortar Mike, que ainda estava visivelmente abalado. “Vai ficar tudo bem, Mike. Nós vamos resolver isso. “Finalmente, um dos policiais gritou: “Não estou conseguindo encontrar nada! Por que não fazemos um teste de bafômetro para descobrir o que aconteceu com o Sr. Smith?”, disse ele ao seu colega.
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Sam se virou para ver o que o policial estava discutindo. O policial retirou cuidadosamente um pequeno dispositivo e pediu ao Sr. Smith que soprasse ar nele.
Alguns minutos depois, o policial voltou, com uma expressão sombria. “O resultado é positivo. Ele está bêbado” Bêbado? Sam, pensou consigo mesmo. Seria essa a razão pela qual ele parecia não ter controle sobre o ônibus?
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Foi então que ele se deu conta de que havia sentido um cheiro semelhante em uma festa à qual seus pais o levaram. Ele havia confiado em seus instintos e isso havia valido a pena.
A polícia chamou seu nome e pediu que ele ligasse para seus pais. Eles elogiaram seu raciocínio rápido e prometeram informar seus pais sobre seu ato de bravura.
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Enquanto as crianças eram escoltadas para fora do ônibus e para os carros da polícia que as aguardavam, Sam olhou para Mike e sorriu. “Conseguimos. Mantivemos todos em segurança.” Mike assentiu com a cabeça, seu rosto refletindo a mesma mistura de alívio e orgulho. “Sim, conseguimos.”
O coração de Sam se encheu de um sentimento de realização. Apesar do medo e da incerteza, ele havia tomado uma atitude e feito a diferença. Enquanto os carros da polícia os levavam para a escola, Sam sabia que aquele era um dia que ele nunca esqueceria.
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No dia seguinte, a escola inteira ficou agitada com a notícia da bravura de Sam. O diretor convocou uma assembleia especial para reconhecer o raciocínio rápido e a coragem de Sam.
Ele subiu ao palco, sentindo-se envergonhado e orgulhoso enquanto seus colegas o aplaudiam. Após a assembleia, várias crianças se aproximaram de Sam, algumas dando um high-five, outras apenas querendo conversar com o garoto que havia salvado o dia.
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“Você gostaria de sair comigo algum dia? Talvez possamos assistir a um filme juntos?” Mike perguntou a Sam. Sam acenou com a cabeça e disse: “Ah, sim, seria divertido”
Sam, que sempre se sentiu como um estranho, de repente se viu cercado de novos amigos. Até mesmo os valentões que o atormentavam no passado pareciam olhar para ele com um novo respeito.
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As semanas se passaram e a vida lentamente voltou ao normal. Sam e Mike tornaram-se amigos íntimos, unindo-se pela experiência compartilhada. Eles passavam os fins de semana jogando videogame, assistindo a filmes e simplesmente saindo juntos.
Sam se sentia mais feliz do que nunca. Uma tarde, quando Sam e Mike estavam voltando da escola para casa, viram o Sr. Smith. Ele parecia diferente – mais relaxado, até mesmo grato.
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Ele se aproximou dos meninos, com um sorriso genuíno no rosto. “Obrigado, Sam”, disse o Sr. Smith, com a voz carregada de emoção. “Desculpe-me por ter assustado todos vocês. Tive um susto com minha saúde e não estava pensando com clareza. Vocês fizeram a coisa certa ao pedir ajuda.”
Sam assentiu com a cabeça, sentindo uma profunda sensação de encerramento. “Fico feliz que todos estejam bem”, respondeu ele. Enquanto Sam e Mike continuavam sua caminhada, eles conversaram sobre o futuro, seus sonhos e seus planos para o verão.
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Não se tratava apenas do ato de ligar para o 911; tratava-se de encontrar sua voz, confiar em seus instintos e descobrir que até mesmo um garoto comum poderia fazer a diferença.
Sam percebeu que o dia em que sentiu o cheiro de algo estranho no ônibus escolar havia mudado sua vida em mais de um aspecto e, ao olhar para Mike, seu novo melhor amigo, Sam sabia que esse era apenas o começo de muitas outras aventuras que estavam por vir.